Ver desafios extremos superados pelo trabalho conjunto de engenheiros, geólogos, técnicos..., encantam os olhos e nos mostra a imensa capacidade que os nossos milhões de neurônios são capazes de produzir.
Para transformar cabanas de madeira em cidades sobre o oceano, o mundo do petróleo teve que superar desafios e desenvolver tecnologia de ponta que possibilitaram a extração do petróleo por plataformas de grande complexidade em águas profundas.
O documentário abaixo divulgado pelo National Geographic Channel aborda toda a tecnologia utilizada para exploração nos oceanos, que levaram à construção do maior petrolífero do mundo: Perdido Spar no Golfo do México.
A Gigante Perdido, operada pela Shell é a plataforma petrolífera flutuante mais avançada do mundo, opera em uma profundidade de aproximadamente 2.450 metros e permite o desenvolvimento de três campos - Great White, Tobago e Prateadas.
Os números que envolvem Perdido são gigantes assim como sua estrutura. Foram utilizados 18 mil toneladas de aço somente na metade da barra de sustentação do deck e sua altura é quase do tamanho da Torre Eiffel. A produção chega a cerca de 100 mil barris de óleo e 61 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
O vídeo mostra animações bem elaboradas e com bastante clareza todos os 6 obstáculos que o mundo da engenharia de petróleo ultrapassou e que permitiram a construção da maior plataforma do mundo.
1° - Água - Evolução dos métodos de perfuração em lâminas d'águas cada vez maiores.
2° - Fundação - Características dos pilares de sustentação das plataformas. Substituição das estruturas de madeira, pelo aço. Utilização de âncoras de sucção acionadas com a ajuda de ROV.
3° - Estabilidade - Em mares violentos, como o Mar do Norte, pilares de aço não resistem à força das ondas e flexionam os mesmos até a ruptura. Os pilares de aço são substituídos pelos de concreto.
4° - Montagem - Durante a ancoragem em águas profundas, nem sempre a ajuda humana pode ser dispensada pelos robores (ROV). É necessário anos de treinamento para os mergulhadores que ocupam um dos trabalhos mais perigosos do mundo.
5° - Flutuabilidade - Plataformas flutuantes são a melhor maneira de explorar em grandes profundidades.
6° - Fogo - Os incêndios que são resultados de erros mínimos enfraquecem o aço dos pilares, resultando no tombo da plataforma, além dos prejuízos ambientais e humanos.
O documentário produzido em 2009 finaliza dizendo que Perdido é a plataforma que perfurou mais profundamente, 4 anos depois, com as descobertas do Pré-Sal, a Petrobras se torna a pioneira em produção de petróleo em águas ultra-profundas chegando até 7 mil metros, um pouco mais que o dobro que a Plataforma Perdido Spar opera.
Um novo modelo exploratório com tecnologia mais resistente à corrosão, pressão e temperatura estão sendo desenvolvidas para extrair este óleo que ocupa uma faixa de cerca de 800 km de extensão.
Em Outubro acontecerá o 1° leilão na área de Libra da camada do pré-sal, sob as cláusulas da nova lei 12.351 de 2010. No novo modelo de partilha da produção, as empresas se comprometem a oferecer à União participação no volume de petróleo produzido no campo.
Fonte: National Geographic, Site da Shell, Petrobras.
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